1,2,3 ... vai

Poesia Terrorista, isso veio de Terrorismo poético ... algo muito , eu diria, se não instrutivo, pelo menos divertido, um Terrorismo justificado pela beleza da mensagem , nada que prejudique ninguém , ou que não prejudique muito , no fim das contas alguém sempre é prejudicado. É um Terrorismo que não é aquele esterotipado, de bomba, de arma química, pode ser bomba, mas de chocolate, pela mensagem da bomba apenas e não pela destruição. Algo que preza pelo lirismo da coisa, a mensagem, eu sei que tudo que tem uma mensagem atrás acaba se tornando , uma hora ou outra, repetitivo, um porre, mas são mensagens , e meios de passá-las, diferentes, por isso, nada muito repetitivo, repetitivo, eu? , repetitivo, repetitivo é você, não costumo repetir muitas coisas repetidas vezes para que repetidamente leiam, repetição atrás de repetição pede uma boa dose de paciência. pelo bem, pelo mal, pelo vinho e pelo pão, por Deus, ou por minha Cueca suja, nos tornamos repetitivos em nome de coisas banais, repete, repete , repete muito, a troco De que? De que?? De que??? Responda! É tanta coisa , tão rápido, uma atrás da outra, e da outra , e da outra, que é quase que inevitável a repetição, não por repetir, repetir-se é chato pelo simples prazer da repetição, mas e o que nos resta hoje, nesse momento, agora, nesse instante, se não a repetição desmesurada. Liga a rádio, liga, liga, troca de estãção, troca, troca, troca, nada que não seja repetição, jabá, jabá , jabá , de novo, e de novo, e de novo. Liga a TV, troca, troca , troca , troca , troca, outro canal, outro, nada, nada, nada, nada , é de coração, parafraseando Los piratas, nada é mesmo. É mesmo? E então , como não me repetir me? Só morrendo, a única coisa que não se repete, que não se torna pedante para a vida, é a morte.